Recente comentarista da Rádio CBN fala em pesquisa da Motorola que aponta São Paulo como a cidade com maior estrutura para as tecnologias da informação, em toda a América Latina.
Enquanto isso, aqui na Bahia e em muitos outros estados, com certeza, tartarugas andam mais rápido que os projetos realmente inclusivos, que avançem na inclusão digital, ajudem as pessoas a entender para que serve um e-mail e sirvam para que as escolas (e as comunidades) se apropriem das ferramentas da internet.
São vários mundos dentro de um mesmo país. E quando e como vamos avançar na realidade digital, se não para igualar-se a São Paulo, ao menos entrarmos nesse universo da internet que pode, e deve ajudar a cidadania, a cultura, a educação ambiental?
Tem gente distante do Estado mais desenvolvido do Brasil, que está usando a internet: uma tribo na Amazônia conseguiu fazer parceria com o Google Earth e agora aponta focos de desmatamento na ferramenta. De quebra, conseguiu equipamentos e formação para sua comunidade (leia a reportagem do caderno LINK clicando aqui).
E pensar que o autor dessa idéia, um cacique da tribo suruí, xeretou o Google Earth pela primeira vez numa lan-house, que é onde os milhões de sem-computadores acessam ORKUT, MSN e quase nada mais...
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