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Mostrando postagens de junho, 2008

Educom e a Carta da Terra

Video-homenagem aos participantes do Encontro Carta da Terra e Pedagogia na Educação, que foi realizado no Ibirapuera- SP, e teve cobertura educomunicativa de alunos da EMEF Fernando Gracioso. Fica a dica para educadores: é muito fácil fazer video-clips de fotografias em programas como o Windows Move Maker, adicionar textos e músicas, como fizemos no vídeo acima. Vale como um registro dinâmico de eventos, que podem ser desde a feira de ciências na escola até a passeata que fizeram no bairro. O importante é que os alunos terão a oportunidade de desenvolver um "produto comunicativo", trabalhar habilidades de leitura e escrita e, é claro, usar uma ferramenta de informática de forma bacana.

A Carta da Terra e o Universo: entrevista educomunicativa

Pedro Henrique Paixão de Souza (na foto, entrevistando o físico Walmir Cardoso) é aluno de sexta série da EMEF Fernando Gracioso, no bairro de Perus (São Paulo) e participa do projeto Nas Ondas do Rádio , que é mantido pela Prefeitura de São Paulo e trabalha a educomunicação na sala de aula. Ele participou do Encontro Carta da Terra e Pedagogia na Educação , no Ibirapuera, fazendo a cobertura educomunicativa do evento – textos, fotos, filmagens e gravações se transformam em boletins de rádio, videoclips e posts no blog da escola . Para se preparar, Pedro leu livros e materiais sobre a Carta da Terra e a educação ambiental, temas abordados durante o evento. Ficou encantado com um dos livros, que fala de fenômenos da natureza que o professor de Ciências ainda não falou na sala de aula. Além de ler mais e conhecer o que ainda não aprendeu na escola, Pedro diz que o que mais gosta nas atividades nessas atividades é a vivência na comunicação. “Quero ser professor e sei que vou usar tudo i

Educomunicação: positivo para construir um repertório socioambiental e expandir a conscientização

A Carta da Terra foi a “boa desculpa” para que educadores das escolas municipais de São Paulo refletissem sobre suas práticas de educação ambiental e colocassem em prática esse aprendizado com seus alunos. Nesse final de semana (27 e 28 de julho), eles se reuniram na Umapaz , no Parque Ibirapuera, para compartilhar essas experiências, e ouvir o relato de educadores como o matemático Ubiratan D´Ambrósio e o astrônomo Walmir Thomasi Cardoso, do Planetário Aristóteles Orsini , do Ibirapuera. A Carta da Terra provoca as pessoas a entender a interdependência entre seres humanos e o planeta. Esse documento, produzido coletivamente durante a Eco-92, estabelece princípios e propósitos para uma ética socioambiental (leia artigo de Moacir Gadotti , do Instituto Paulo Freire , sobre o tema). Múltiplas conexões... nas palavras do astrônomo Walmir Cardoso, “somos parte do universo e precisamos perceber isso em nossas vidas”. Para Ambrósio, a escola do século XXI precisa se conectar, ou reconectar

Evento sobre Carta da Terra reúne estudantes de escolas públicas em São Paulo

Você sabe o que é Carta da Terra ? A definicação oficial: um documento que estabeleceu como uma espécie de “código de ética planetário”, produzido coletivamente durante a Eco-92 , a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente que foi um marco para as questões ambientais. Nessa carta, fala-se em integridade ecológica, social e democrática, e prevalece a cultura da não-violência. Palavras têm muita força e podem mudar o mundo... e é acreditando isso que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e a Secretaria Municipal da Educação , em São Paulo, decidiram introduzir a Carta da Terra em 600 escolas municipais, com apoio da Universidade Livre do Meio Ambiente ( Umapaz ). E no final de semana dos dias 28 e 29 de junho, quem passar pelo Ibirapuera, em São Paulo, vai descobrir o que a garotada descobriu e refletiu a respeito. Eles vão expôr painéis, conversar e mostrar um pouco do que assimilaram sobre as palavras da Carta da Terra para suas vidas. As atividades serão realizadas durant

Relato de paixão ambiental no Blog da revista Época

Só vi agora, mas foi publicado em 23/06/2008 no Blog do Planeta , da revista Época: "Esse carcará voando sobre uma cerca em São José dos Campos é uma das belas imagens do blog de Márcio Prado (a foto do carcará ao lado é dele), motanhista e educador ambiental."Ainda muito criança, minha mãe me estimulava muito em relação a paisagens, animais, plantas, rios, etc", conta Márcio no blog Educom Verde , de Débora Menezes". Márcio públicou seu relato de paixão pela causa ambiental aqui no blog . E também cedeu uma de suas belas poesias sobre um lugar maravilhoso de Paraty, a Praia do Sono . Confiram!

Oficina-curso: um pouco sobre educomunicação socioambiental para gestores de projetos

Uma escola de sustentabilidade: essa é a proposta da Ambiente Global , em São Paulo, que traz cursos e oficinas bem interessadas envolvendo meio ambiente. Darei uma oficina-curso em julho/2008. Estão todos convidados! Acompanhe o programa abaixo: Educomunicação para Gestores de Projetos Socioambientais Data: 17 a 18/07/08 Horário: 09h as 18h Duração: 16 horas Local: São Paulo - SP Benefícios - Refletir sobre o papel da comunicação em projetos e programas sócioambientais, indo além do conhecimento básico sobre divulgação e assessoria de imprensa. - Buscar maneiras de envolver diversos atores sociais nos processos de educação ambiental, incentivando o protagonismo. - Demonstrar estratégias e ferramentas de comunicação que incentivem, de forma eficiente, a educação ambiental junto aos públicos envolvidos em projetos socioambientais (interno/administrativo, pesquisadores, comunidades); - Conhecer o conceito de educomunicação e trazê-lo para as práticas de educação ambiental. Objetivo(s) D

Ser ecológico é ser... você mesmo!

Achei um texto de minha autoria publicado na Revista Viração , no ano passado. Está bem atual e decidi compartilhar com vocês... aí vai: Aquecimento global, desmatamento na Amazônia, poluição: não páram de falar nisso nos jornais! Mas a pergunta do momento é: na real, o que EU tenho a ver com tudo isso? É chato ler jornal e não entender direito o que está acontecendo lá na Amazônia... ou imaginar o gelo lá da Antártida derretendo, se mal sei onde fica a Antártida... os meios de comunicação não falam a minha língua. Apresentam números, nos assustam ao avisar que a temperatura do mundo vai mudar, que os mares vão subir mas, e daí? Não moro na praia, não me importo tanto assim se faz ou se faz frio... Não fique chocado. Para ser sincera, a maioria das pessoas a princípio pensa assim quando lê tantas notícias negativas sobre o que anda acontecendo com o nosso planeta. E a maioria dos veículos de comunicação não colabora: mostram números e mais números, divulga catástrofes, mas não faz o le

Mais um relato apaixonado sobre educação ambiental

Lá vai mais uma história inspiradora! Eunice Venturi é jornalista e especialista em educação ambiental. Atuou na produção jornalística de programas de educação ambiental e em assessorias de comunicação. Atualmente, integra o Conselho Técnico e Deliberativo do Instituto Socioambiental Rio dos Peixes, em Joinville (SC), e é Coordenadora Executiva do Centro Golfinho Rotador , em Fernando de Noronha (PE). Antes de responder “Porque me apaixonei pela causa ambiental” pensei em “como me apaixonei pela causa ambiental”. Percorri um longo caminho, um tanto torto, é bem verdade, até "me apaixonar"... há pouco mais de nove anos, deixei de trabalhar em um setor de peças de caminhão. Após trocar o mundo masculino de uma oficina mecânica, fui cuidar das “entradas” e “saídas” financeiras em uma administradora de condomínios. Nessa administradora, conheci uma sindica que tinha uma irmã jornalista, para quem mais tarde fiz alguns “freelas”. E desses “freelas” começou uma parceria que durou

Para falar de meio ambiente com as crianças

Despertar o prazer pela leitura e, ao mesmo tempo, passar uma mensagem positiva sobre a natureza, também com prazer. Isso é possível? Para o músico Tino Freitas, do projeto Roedores de Livros , com certeza... Escrevi sobre o trabalho voluntário do Tino e mais seis "roedores de livros" em Ceilândia (DF) para um especial de leitura da revista Nova Escola. Postei aqui no blog um pouco sobre seu trabalho de contar histórias, ensinar música e arte... e pedi a eles dicas de leitura que tenham a ver com meio ambiente. Olha só o que o Tino nos mandou: "Dia desses recebemos o convite da Débora Menezes, que cuida com muito carinho do blog Educom Verde , para escrevermos sobre Literatura Infantil, convidando os educadores ambientais a promover a educação ambiental por meio da leitura. Vale à pena explicar que o nosso projeto, o Roedores de Livros , oferece a um grupo de crianças no entorno de Brasília o contato com os livros. Acreditamos que o contato com a Literatura Infantil é

Homenagem aos apaixonados pela causa ambiental

Em véspera de Dia dos Namorados, aproveito para divulgar que Maria José Alves Silva , de Vitória do Xingu (PA), vai receber em casa uma sacola ecológica com sabonete vegetal - pequena lembrança do Educom Verde . Abaixo, segue uma "singela homenagem" aos apaixonados que me enviaram suas histórias de amor pelo meio ambiente... Tantos relatos de vida inspiram a continuar. A mudar. Transformar. Tentar. Um pouco de cada um, e de cada um, muita afinidade e vontade de melhorar o mundo. No fundo, isso nada mais é do que melhorar a si mesmo, pois o mundo, ora, é só um espelho onde se miram nossos coletivos! Lendo esses relatos, ganha-se mais vida. Meio ambiente, educação ambiental, sociedade, nessas linhas, mostram a força da natureza sobre cada um de nós. A todos que expuseram suas vidas, obrigada. Que esses relatos se propaguem na grande teia cibernética, e iluminem quantas outras mil pessoas a também trilharem seus caminhos de luta e de esperança num mundo melhor. Num melhor em si

Último relato de paixão pela causa ambiental

Valéria Viana Labrea é mestranda em Educação e Gestão Ambiental pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. Histórias que vêm do frio Onde a terra começar Vento Negro gente eu sou Onde a terra terminar Vento negro eu sou A vida, o tempo/ A trilha, o sol Um vento forte se erguerá Arrastando o que houver no chão Vento negro, campo afora vai correr Quem vai embora tem que saber É viração Dos montes, vales que venci Do coração da mata virgem Meu canto, eu sei, há de se ouvir Em todo o meu país Não creio em paz sem divisão De tanto amor que eu espalhei Em cada céu em cada chão Minha alma lá deixei. (VENTO NEGRO, José Alberto Fogaça) Contam que ela veio de longe, fugindo da guerra e da miséria no mundo, e da guerra que o mundo trava com seu povo desde a Antiguidade. Contam que veio às pressas, cheia de malas e caixas e pequenos esconderijos para esconder pequenos tesouros que, aprendera cedo, podem comprar uma vida. Contam que já vinha com dois filhos nos braços e

Porque me apaixonei pela causa ambiental 6

Maurício é biólogo, educador ambiental e ativista. Participa da ong Amigos das Veredas , em Brasília (DF) e professor da Escola Família Agrícola de Padre Bernardo (G). É membro do Coletivo Educador da Bacia do Descoberto, que ainda está em processo de formação (leia mais sobre coletivos educadores no blog ). Memorial de vida Vim de uma família do interior de São Paulo, Bauru. Neto de agricultores, meu avô por parte de mãe trabalhava com criação de bicho da seda. E daí surgem minhas primeiras lembranças. Onde meu avô e tio trabalhavam no rancho e eu ficava debaixo das amoreiras brincando com algumas formigas cortadeiras e alguns bichos da seda que apanhava. O tempo ali passava diferente, podia ouvir as mamangavas passando, os pássaros cantando e algumas vacas mugindo bem mais ao longe. Então meus pais vieram para Brasília tentar vida melhor. Nesta época a cidade dava oportunidade para quem quisesse aqui trabalhar. Moramos em várias cidades satélites do DF. Mas o grande momento para mim

Porque me apaixonei pela causa ambiental 5

Márcio Prado é fotógrafo, montanhista, educador ambiental e poeta. Trabalha na ong Outward Bound , que promove vivências socioambientais ao ar livre. Veja suas fotos de natureza no Flickr e leia seus poemas no blog Foto e Poesia . Por que me apaixonei pela causa ambiental? Andei pensando por estes dias, tentando lembrar de onde veio meu interesse, admiração e afinidade com a natureza. Viajando no tempo, me toquei, que ainda muito criança, minha mãe me estimulava muito em relação a paisagens, animais, plantas, rios, etc. Meus pais cresceram na roça e ao menos uma vez por mês íamos para sítios na região de Campinas, visitar os familiares de minha mãe. Acho que comecei a desenvolver a necessidade de vida ao ar livre nesta época, quando minhas aventuras eram ir pescar e nadar em rios e lagos, andar por matas e plantações e me entusiasmar nos encontros com a vida silvestre. Comecei trabalhar aos 15 anos, como officie-boy, e estudava a noite. Eu era um moleque que brincava muito na rua, an

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Seomara Germano é bióloga e educadora ambiental. Atualmente, é professora da EMEF Marechal Mascarenhas de Moraes, em São Paulo. Um recado para os educadores Mais do que um relato de como me envolvi com questões ambientais, é um alerta aos educadores (categoria da qual faço parte), de que só teremos um mundo sustentável quando for possível ensinar aos nossos jovens que o planeta não é uma colcha de retalhos, e sim, uma rede complexa de interações entre as coisas vivas e não vivas. E que toda vez que o bicho homem tenta alterar esta trama a rede se embaralha ou abre-se um buraco na rota da vida na Terra. Bom, estou dizendo que meu caminho pessoal chegou na educação ambiental, pois além de ter tido o privilégio de ter sido criada por pessoas simples, sem grandes ambições materiais, também acreditei na rebeldia da minha forma de pensar. Desde criança aprendi a “gostar e respeitar” das plantas e animais do meu jardim. Esse afeto foi desenvolvido e ampliado quando descobri, na minha adolesc

Porque me apaixonei pela causa ambiental 3

Luz Fernandez é jornalista e educadora ambiental em Santos (SP). Coordena o Núcleo de Jornalismo Ambiental de Santos e região. Também é blogueira: o seu blog é o Carbono Zero . Participe! Envie a sua história pessoal, contando “como me envolvi de corpo, mente e alma pela causa socioambiental” para o e-mail educomverde@yahoo.com.br , com nome completo, mini-currículo, blogs e sites (se houverem), telefone e cidade. Se quiser, mande também uma foto sua, e idade. Publicarei todos que chegarem e, na Semana do Meio Ambiente, sortearei um kit de sacola de compras ecológica, de tecido, e sabonetes feitos de elementos vegetais. Paixão desde sempre Meu envolvimento com o pensamento ecológico vem de berço. Em casa, reutilizávamos de tudo, em uma época em que ninguém se preocupava com desperdício de recursos naturais. Minha mãe nos educava assim, sem bandeiras, na simplicidade e conhecimento empírico. Aos 12 anos, já estava envolvida com o movimento para salvar as encostas da Serra do Mar. Realiz

Porque me apaixonei pela causa ambiental 2

Maria José Alves Silva é de Vitória do Xingu (PA). Pedagoga formada pela Universidade Federal do Pará, é educadora ambiental em sua região. Participe! Envie a sua história pessoal, contando “como me envolvi de corpo, mente e alma pela causa socioambiental” para o e-mail educomverde@yahoo.com.br , com nome completo, mini-currículo, blogs e sites (se houverem), telefone e cidade. Se quiser, mande também uma foto sua, e idade. Publicarei todos que chegarem e, na Semana do Meio Ambiente, sortearei um kit de sacola de compras ecológica, de tecido, e sabonetes feitos de elementos vegetais. Como me envolvi de corpo, mente e alma pela causa socioambiental Saímos do Rio de Janeiro, em 1972 e vim morar no Pará para a colonização da Rodovia Transamazônica. Chegando aqui, fiquei encantada com tanta água e floresta e principalmente o rio Xingu, pois já o conhecia através do meu professor na 4ª série que falava da beleza deste rio, e chegando aqui fiquei a olhar e me emocionei, o motivo eu não sab

Porque me apaixonei pela causa ambiental 1

Relato de Zacharias Bezerra de Oliveira , jornalista pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Comunicação e Novas Tecnologias pela Universidade de Fortaleza, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema-UFC). É técnico em Comunicação Social no Ministério das Relações Exteriores e professor de Língua Portuguesa. Participe! Envie a sua história pessoal, contando “como me envolvi de corpo, mente e alma pela causa socioambiental” para o e-mail educomverde@yahoo.com.br , com nome completo, mini-currículo, blogs e sites (se houverem), telefone e cidade. Se quiser, mande também uma foto sua, e idade. Publicarei todos que chegarem e, no Dia do Meio Ambiente sortearei um kit de sacola de compras ecológica, de tecido, e sabonetes feitos de elementos vegetais. O exemplo é muito mais poderoso que palavras Nasci na Caatinga, nos sertões dos Inhamuns, Noroeste do Ceará, em uma família que teve 16 filhos e conseguiu criar 1