Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2008

Tratado de Educação Ambiental, Michèle Sato

"A educação ambiental é um ato político", lembram pensadores da EA, como Moema Viezzer (consultora em educação ambiental para Itaipu Bi-Nacional, no Paraná). Uma das autoras do Tratado de Educação Ambiental Para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, Moema lembra que o documento foi construído durante a ECO-92 e norteia as ações e planejamento de EA desde então. O Tratado têm princípios e diretrizes para que a educação ambiental saia do papel, e traz reflexões e compromissos sobre o tema que devem se refletir nas políticas públicas. Ele foi base, por exemplo, para que se construísse a Política Nacional de Educação Ambiental. Quem é educador, dentro ou fora da sala de aula, pode trabalhar o tratado como início de partida para refletir sobre para que precisamos de educação ambiental... o power point elaborado por Michele Sato, professora da UFMT e facilitadora da Rede Mato-Grossense de EA facilita o processo. Tratados são textos densos, pesados, e esta apresentação

Todo brasileiro é um pouco índio. E negro, e caiçara, e...

... é o que convida a pensar o escritor de origem indígena, Daniel Munduruku , que comenta sobre o Dia do Índio em seu blog Notícias e Idéias . Daniel (ao lado, com o escritor e cartunista Ziraldo ), autor de belas histórias infanto-juvenis e doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) provoca, num texto convidativo, a pensar: livros falam deles, crianças se fantasiam e até data especial os índios tem, mas o preconceito e especialmente a falta de compreensão ronda o cidadão do Brasil - seja ele caiçara, quilombola, nordestino. Índio acessando internet? Escrevendo livro e estudando doutorado? Quem ainda pensa dessa forma errônea e não valoriza o ser humano além da imagem pré-concebida precisa ler os textos de Munduruku, que também estudou filosofia. O que reproduzo abaixo, de seu site, fala em diversidade e do papel de cada um na grande teia da vida - seja branco, negro, japonês, índio, ou de tudo um pouco. Como a maioria de nós, brasileiros! Não somos donos da teia da vida

Johnny Indiano, o índio que fala inglês

No Dia do Índio, uma pequena crônica, com um desses personagens que a gente tropeça em nossas vidas por acaso. Jonny Indiano (na foto ao lado, fotografando) é índio, e acima de tudo um brasileiro que convive com a natureza, recebendo turistas estrangeiros no Pantanal e com quem topei em uma viagem para uma reportagem da revista Viagem & Turismo . Jonhny Indiano. Ou Piraputanga. Simplesmente, João e brasileiro D e cabelos negros e longos até a cintura, um índio que fala inglês, espanhol e um pouco de hebraico é seguido por um grupo de gringos mata adentro. Todos escutam um barulho assustador. São os bugios, macacos que andam em bando de árvore em árvore. Há um macho para cada grupo, e são eles que fazem essa arruaça. O índio pede silêncio e faz um som gutural encarnando um bugio. Curiosos, pouco a pouco os animais vão descendo dos galhos mais altos. Os gringos se deslumbram e o índio, em inglês, explica em voz baixa como é o estilo de vida desses macacos barulhentos. João, índio ter

A porrada visual dos PET no Rio Tietê

Quando vejo educadores desesperados por idéias para trabalhar a questão da aula na sala de aula, fico feliz mas, ao mesmo tempo, irritada com a visão quadradinha que é ficar "dando lição de moral" na garotada. É "feche a torneira" pra cá, "economize", pra lá... arre! Às vezes me parece que estão falando de dinheiro, e não de água. Parece até que a água só sai da torneira, não vem do rio... É por isso que convido, a quem estiver em Sampa, a prestar atenção com outros olhos na exposição Quase Líquido , com 20 garrafas PET de tamanho gigante, bem coloridas, espalhadas em um trecho de 1,5 km do rio Tietê. Artista que gosta de interferir na paisagem urbana da capital paulista, Eduardo Srur chama sua arte de "porrada visual". Sua mensagem é clara: ele quer provocar as pessoas de forma lúdica, para que enxerguem o rio Tietê sujo, poluído, feio, de outra forma. Assim, as águas podem sair do utilitário e passar para o poético... e quem sabe é possível des

Plano de aula: as causas do desmatamento

O assunto não sai dos jornais mas... será que as pessoas entendem realmente os porquês do desmatamento, seja na Amazônia ou em outros biomas brasileiros? Tema proposto para o professor de geografia no plano de aula O Verde em Perigo , publicado na revista Nova Escola de abril/2008. Deu trabalho: fiz a pauta com a geógrafa Rosângela Doin , da Unesp, dialogando com as ongs SOS Mata Atlântica , ISA e Conservation - que cederam os mapas para trabalharmos na aula-reportagem. Mas o resultado, segundo a editora Paola Gentile, deve ser positivo. A idéia é atual e precisava de uma proposta de conexão de idéias para educadores proporem a seus alunos. E convidá-los a refletir de maneira crítica. Quem usar o material ou quiser avaliá-lo, por favor, publique sua opinião em forma de post. Obrigada!